terça-feira, abril 20, 2010
Tão longe
Ligo o computador e vou direto para minhas músicas tristes, com um suave som de piano ao fundo. Ouço e reflito. Por horas, ou minutos, não importa.
O que realmente importa é se estou bem nesse estado de reflexão.
Muitos diriam que sou triste, deprê, enfim, solitária.
Mas não é isso. Não, não é.
Talvez até seja, por um lado. Mas é desse jeito que eu me confronto.
Não me sinto só, eu estou só. Meus melhores amigos estão longe. Cada um com seus problemas, muitas vezes bem maiores que os meus. Cada um levando a vida de um jeito. Um quer ser engenheiro, uma promotora e outros tantos não sabem o que fazer da vida.
MSN abençoado que não me deixa longe deles. Mas, mesmo assim, a saudade é inevitável.
Sinto falta de uma conversa olhando nos olhos, poder tocar, abraçar, beijar... e dizer, com minha voz, não com as letras frias do computador que eu os amo muito.
E aí me pergunto: quando essa solidão termina? Em que parte da minha vida terei todos eles por perto?
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